Baixa densidade mineral óssea em crianças e adolescentes: como diagnosticar e quando tratar?
A fragilidade óssea é relativamente comum na faixa etária pediátrica e a avaliação da saúde óssea das crianças e adolescentes deve ser realizada, especialmente na presença de fatores de risco, para a detecção da baixa densidade mineral óssea e intervenção clínica. A osteoporose pode ser primária, como nos casos de osteogênese imperfeita e osteoporose idiopática juvenil, ou pode ser secundária associada a doenças endócrinas, doenças inflamatórias, sejam elas reumatológicas, renais, gastrintestinais, hematológicas ou oncológicas. Desordens nutricionais, condições que levam à imobilidade e uso de drogas osteopenizantes são outras causas de osteoporose secundária. A definição de osteoporose em crianças e adolescentes deve incluir o critério densitométrico, mas também a presença de fraturas patológicas. Nas crianças e adolescentes com doenças reumáticas, existem vários fatores de risco que predispõem estas crianças à osteoporose. Monitorização laboratorial e densitométrica devem ser realizadas para que possa ser feita a intervenção, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente.
Unitermos
Osteoporose. Densidade mineral óssea.Correspondência: Dra. Maria Carolina dos Santos, e-mail: [email protected].
Como citar este artigo: Santos MC, Fraga MM, Prado R. Baixa densidade mineral óssea em crianças e adolescentes: como diagnosticar e quando tratar? Rev Paul Reumatol. 2021 jan-mar;20(1):43-7. DOI: https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2021.20.1.43-47.
Os autores não contaram com apoio financeiro.
Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros que representem conflito de interesse nos produtos e empresas descritos neste artigo.
O conteúdo completo está disponível apenas para associados
Associe-se agora ou acesse sua conta se já for associado