Biomarcadores no lúpus eritematoso sistêmico
Introdução
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune sistêmica com períodos de atividade e remissão1. A incidência e prevalência do LES varia entre estudos de acordo com as diferentes regiões geográficas e raça das populações estudadas. No Brasil, há poucos estudos, sendo estimada uma incidência de 8,7 casos por 100.000 pessoas/ano em Natal e de 4,8 por 100.000 pessoas/ano em Cascavel e uma prevalência de 98 casos por 100.000 pessoas em Montes Claros2-4.
Embora a primeira descrição de LES tenha sido relatada em 855 a.C. pelo arcebispo Hebernus5, o diagnóstico e tratamento do LES permanece desafiador nos dias de hoje, devido a sua heterogeneidade na apresentação clínica, no curso da doença e na resposta ao tratamento. Diferenciar atividade de doença de diversos diagnósticos diferenciais presentes ao diagnóstico e na reativação da doença é fundamental para o tratamento adequado do paciente. Esse processo poderia ser facilitado na presença de biomarcadores específicos para doença6,7. Neste artigo iremos revisar os principais biomarcadores associados ao diagnóstico da doença, a atividade da doença e ao tratamento.
Correspondência: Dra. Simone Appenzeller, e-mail: [email protected].
Como citar este artigo: Postal M, Appenzeller S. Biomarcadores no lúpus eritematoso sistêmico. Rev Paul Reumatol. 2017 abr-jun;16(2):26-9. DOI: https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2017.16.2.26-29.
As autoras não contaram com apoio financeiro.
As autoras declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros que representem conflito de interesse nos produtos e empresas descritos neste artigo.
O conteúdo completo está disponível apenas para associados
Associe-se agora ou acesse sua conta se já for associado