Diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica
Resumo
A hipertensão arterial sistêmica (HA) é uma doença crônica, multifatorial, que depende de fatores genéticos, ambientais e sociais. É caracterizada por elevação persistente da pressão arterial (PA), ou seja, PA sistólica (PAS) maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg. A avaliação inicial de um paciente com HA inclui a confirmação do diagnóstico, a suspeita e a identificação de causa secundária, avaliação do risco cardiovascular (CV), investigação de lesões de órgão-alvo e as doenças associadas. A meta deve ser definida individualmente e considerando a idade, a presença de doença cardiovascular ou de seus fatores de risco. De forma geral, deve-se reduzir a PA visando a alcançar valores menores que 140/90 mmHg e não inferiores a 120/70 mmHg. A redução de PA sistólica de 10 mmHg e diastólica de 5 mmHg com fármacos é acompanhada de diminuição significativa do risco relativo de desfechos maiores. A monoterapia pode ser a estratégia anti-hipertensiva inicial para pacientes com HA estágio 1 com risco CV baixo ou pré-hipertenso com risco CV alto ou para indivíduos idosos e/ou frágeis. O uso de combinação de fármacos é a estratégia preferencial para a maioria dos pacientes hipertensos.
Unitermos
Hipertensão arterial sistêmica. HAS. Tratamento de HAS. Pressão alta.Correspondência: Thiago Midlej, e-mail: [email protected].
Como citar este artigo: Midlej T. Diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Rev Paul Reumatol. 2021 out-dez;20(4):6-12. DOI: https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2021.20.4.6-12.
O autor não contou com apoio financeiro.
O autor declara não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros que representem conflito de interesse nos produtos e empresas descritos neste artigo.
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