Intervenção dietética no risco cardiometabólico
Resumo
A incidência de obesidade avança mundialmente sem precedentes. Comorbidades como resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias, hipertensão, aterosclerose e alguns tipos de câncer acompanham a trajetória do ganho de massa corporal adiposa. Doenças de caráter secundário associadas à obesidade como osteoartrite, esteatose hepática, síndrome do ovário policístico, asma, doença de Parkinson e Alzheimer tornam o contexto obesogênico de extremo risco para a incapacitação de sociedades. Os custos futuros para a saúde pública são desafiadores, mesmo para as sociedades mais abastadas. Atualmente, a cirurgia bariátrica já não é mais esperança de resolução dessas questões, tampouco drogas biológicas modernas. Dessa modo, seriam as ações “antissedentaristas” e a “dieta equilibrada” os pilares da esperança de restabelecimento da paz orgânica mundial? O presente artigo traz um debate crítico, clínico, com suporte das ciências moleculares, justificando o óbvio: coma com equilíbrio.
Unitermos
Risco cardiometabólico. Resistência à insulina. Comorbidades. Inflamação. Padrão alimentar.Correspondência: Dr. Dennys Esper Cintra, e-mail: [email protected].
Como citar este artigo: Sartori-Cintra AR, Cintra DE. Intervenção dietética no risco cardiometabólico. Rev Paul Reumatol. 2018 jul-set;17(3):24-6. DOI: https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2018.17.3.24-26.
Os autores não contaram com apoio financeiro.
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