Editorial
Medir é preciso
“Quando você pode medir o que está falando
e expressá-lo em números, você sabe algo sobre isso,
mas quando não pode expressá-lo em números,
seu conhecimento é escasso e insatisfatório.”
Buchanan WW, Smythe HA. Can clinicians
and statisticians be friends? J Rheumatol. 1982;9:653-4
Medir foi uma maneira intuitiva de garantirmos a sobrevivência da espécie, mas também uma maneira abstrata de vivenciar as incertezas e probabilidades desde o mundo primitivo. Quando o homem pré-histórico calculava uma determinada ação, como a caça de uma presa, ele avaliava a distância do animal, a força com que deveria atirar a lança e a velocidade do arremesso. E, com isso, muitas experimentações foram necessárias para se conseguir o alvo perfeito, com erros e acertos, predições e estimativas, bem como o uso da memória e das habilidades individuais.
Ao longo de nossa história, as unidades de medida têm sido instrumentos essenciais para a vida em sociedade e o progresso da humanidade, promovendo uma revolução intelectual e tecnológica do pensamento. Além disso, as medidas de espaço, volume, massa, temperatura, umidade e pressão foram incorporadas às nossas vidas e não podemos imaginar viver sem elas: do supermercado à compra de novas roupas ou para fazer as refeições, reforma da casa, previsão do tempo para planejar a viagem de férias ou transações comerciais em nosso cotidiano.
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