Vasculite no idoso
Introdução
As vasculites fazem parte de um grupo heterogêneo de doenças cujo sítio primário do processo inflamatório é a parede do vaso sanguíneo. Além do infiltrado inflamatório, observam-se também necrose e, dependendo do tipo de vaso sanguíneo afetado, pode haver rotura da parede, quando capilares e vênulas são afetados, ou alterações na anatomia de paredes arteriais que incluem rotura de túnica elástica interna e/ou externa, deposição de fibras colágenas, neovascularização e hiperplasia da camada íntima1,2. Tais alterações histopatológicas levam à estenose, oclusão, dilatação ou formação de aneurismas em artérias afetadas. Disfunção de órgãos e sistemas afetados pelo processo vasculítico leva às manifestações clínicas e alterações laboratoriais apresentadas por pacientes com vasculites2.
Vasculites podem ser classificadas de acordo com o tamanho do vaso predominantemente afetado (vasculites de vasos de grande, de médio e de pequeno calibre), a extensão da doença (vasculites sistêmicas ou localizadas), agente etiológico (primárias ou secundárias) ou pelo mecanismo fisiopatológico (por deposição de imunocomplexos ou granulomatosas)3. A Tabela 1 descreve as principais vasculites sistêmicas de acordo com a Conferência de Chapel Hill, de 20124.
Correspondência: Dr. Alexandre Wagner Silva de Souza, e-mail: [email protected].
Como citar este artigo: Souza AWS. Vasculite no idoso. Rev Paul Reumatol. 2016 out-dez;15(4):28-35. DOI: https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2016.15.4.28-35.
O autor não contou com apoio financeiro.
O autor declara não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros que representem conflito de interesse nos produtos e empresas descritos neste artigo.
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