Editorial
A Reumatologia Pediátrica
O glicocorticosteróide (GCE), com suas propriedades antiinflamatórias e antiproliferativas, bem como sua capacidade de atrofia da sinóvia, é a medicação mais utilizada para a realização de procedimentos intra-articulares. O uso de GCE – cortisona – por via intra-articular (IIA) foi inicialmente descrito por Thorn. Mas foi Hollander quem, em 1951, realizou o primeiro estudo com a hidrocortisona por via intra-articular, com o objetivo de demonstrar os benefícios desse procedimento em pacientes com enfermidades reumatológicas. Os GCE desempenham importante papel na redução da inflamação sinovial por meio da diminui- ção da angiogênese, diapedese e secreção de enzimas lisossômicas e colagenase, bem como redução da ação dos linfócitos T, produção de superóxidos, inibição da ação da ciclo-oxigenase e incremento de proteoglicanos na cavidade articular. Diversas apresentações dos GCE podem ser utilizadas para infiltração intra-articular (IIA), como a dexametasona, acetato de metilprednisolona, acetato e fosfato de betametasona e acetato de prednisolona. No entanto, com o aprimoramento da técnica e o melhor entendimento da biodisponibilidade intraarticular dos GCE, percebeu-se que o efeito mais prolongado era diretamente proporcional ao tempo de permanência local e ao grau de insolubilidade dos compostos. Dessa forma, é crescente a busca por GCE mais potentes, pouco solúveis, com ação mais duradoura e menor característica mineralocorticóide. Desde 1961, utiliza-se preferencialmente o éster de triancinolona – introdução de composto fluorado à prednisolona para aumentar a potência – associado ao sal acetonado (acetonide, diacetonide e hexacetonide), com a finalidade de reduzir a solubilidade e, conseqüentemente, aumentar o poder atrofiante e o tempo de permanência no ambiente intra-articular (sinovectomia química).
Reabilitando o reumatologista
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