Editorial
Regurgitofagia
Assisti recentemente a uma peça teatral com esse nome, durante a qual o ator encontrava-se fisicamente ligado às mínimas reações da platéia por meio de fios elétricos unindo seus punhos e tornozelos a uma máquina capaz de converter a energia dos aplausos, risos e outros ruídos em choques elé- tricos aplicados a seu corpo. Se porventura ligássemos uma máquina dessas ao médico brasileiro, certamente repensaríamos nossa condição de prestadores de serviço, consumidores e seres humanos. A idéia seria a seguinte: colocaríamos um sensor em cada um de nossos pacientes, seguros e planos de saúde e outros profissionais da área. A cada manifestação ou movimento deles, mais um choque receberíamos, causando-nos sensações como impotência, angústia, competitividade e inseguran- ça. Imaginem receber um choque elétrico a cada reclamação pelo atraso no atendimento do sistema público de saúde; pela dificuldade e pela enorme fila enfrentada pelo paciente para marcar uma consulta com o especialista do SUS; ou, até mesmo, pela falta de medicação para um paciente grave ou pela morosidade em agendar uma ressonância de joelho… Ainda bem que este é apenas um exercício de reflexão sobre o que consumimos e o que queremos de fato, pois, caso contrário, seríamos todos eletrocutados! Cogitamos da eventualidade de já existir esse tal sensor em nossa sociedade. Ao imaginarmos o que somos obrigados a assistir atualmente na televisão brasileira, por exemplo, podemos perceber a presença de dois personagens polêmicos nos programas
Reabilitando o reumatologista
Auto-Anticorpos e Terapia Anti-TNF-α
Rheuma
Avaliação de Um Modelo de Escola de Coluna para Pacientes com Lombalgia
Prevalência de Fraturas por Osteoporose em Pacientes com Doença Inflamatória Intestinal
Perspectivas
O Ato Médico
Grupos de apoio
Arte na Reumatologia
O conteúdo completo está disponível apenas para associados
Associe-se agora ou acesse sua conta se já for associado