Diagnóstico diferencial das entesopatias. Parte 3 – Doenças sistêmicas
Resumo
Doenças sistêmicas podem apresentar alterações enteseais, estruturais ou inflamatórias, e, portanto, podemos necessitar avaliar estas hipóteses diagnósticas na investigação de uma entesopatia. Entre estas patologias, destacam-se as de origem metabólica, como o hipoparatireoidismo idiopático e o hiperparatireoidismo, associado à hipofosfatasia ou à insuficiência renal crônica, e a ocronose, nos casos com acometimento principalmente axial, e a diabetes mellitus, a acromegalia e a hipercolesterolemia familiar, em que predominam os quadros periféricos. Além deste grupo, é interessante incluir a doença celíaca nos casos de entesopatia e sintomas gastrointestinais, e incluir algumas infecções, como tuberculose, em casos mais localizados e agressivos. Também há relatos de associação de algumas drogas, em especial os retinoides, a alterações enteseais, principalmente a entesopatias axiais. Desta forma, a avalição global do paciente, incluindo sintomas sistêmicos, alterações metabólicas, comorbidades existentes e medicações em uso, é muito importante durante a investigação de uma entesopatia.
Unitermos
Entesopatia. Entesite. Doenças sistêmicas. Diagnóstico diferencial.Correspondência: Dr. Ricardo Acayaba de Toledo, e-mail: [email protected].
Como citar este artigo: Toledo RA, Lupo CM. Diagnóstico diferencial das entesopatias. Parte 3 – Doenças sistêmicas. Rev Paul Reumatol. 2020 out-dez;19(4):39-43. DOI: https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2020.19.4.39-43.
Os autores não contaram com apoio financeiro.
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