Êntese – Uma R(E)volução
Resumo
A descoberta da pequena notável, a êntese, em 1971, causou uma complexa revolução na compreensão dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos com as espondiloartrites, bem como com outras entesopatias não inflamatórias, permitindo avanços no diagnóstico precoce e no tratamento mais personalizado desses indivíduos. Além disso, ela está relacionada com a evolução da humanidade em uma perspectiva histórica e bioarqueológica. Na prática clínica do reumatologista, as entesopatias são muito frequentes e ocasionam dor, prejuízo funcional e da qualidade de vida dos pacientes acometidos. No entanto, é um grande desafio diferenciar causas mecânicas de inflamatórias e o nosso papel é definir qual das estruturas da unidade articular, peri ou extra-articular que está sendo acometida, por meio de anamnese, exame físico detalhado e adequado raciocínio clínico, uma vez que não dispomos de biomarcadores, exames de imagem ou de análise tecidual que consigam diferenciá-los sem o adequado contexto clínico.
Unitermos
Êntese. Entesopatias. História. Conceito. Epidemiologia. Fisiopatologia.Correspondência: Dr. Marcelo de Medeiros Pinheiro, e-mail: [email protected].
Ilustrações: Dr. Francisco Irochima Pinheiro, médico e ilustrador científico. Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professor da Disciplina de Oftalmologia (UFRN). Professor da pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Potiguar (UnP).
Como citar este artigo: Pinheiro MM. Êntese – Uma R(E)volução. Rev Paul Reumatol. 2020 out-dez;19(4):7-17. DOI: https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2020.19.4.7-17.
O autor não contou com apoio financeiro.
O autor declara não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros que representem conflito de interesse nos produtos e empresas descritos neste artigo.
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