Fisiopatologia das entesopatias: aspectos mecânicos e inflamatórios (axial e periférico)
Resumo
Queixas relacionadas com a entesopatia são frequentes na prática clínica, sendo na maioria das vezes de origem mecânica, decorrentes de distúrbios biomecânicos e metabólicos. Na reumatologia, as espondiloartrites (EpAs) são as principais responsáveis pelos distúrbios entesiais de origem inflamatória, sendo postulado que esses distúrbios são os responsáveis por iniciar e perpetuar o processo inflamatório sistêmico, com papel central em sua fisiopatologia. O início da agressão à êntese parece ser o mesmo em ambos os cenários, o estresse biomecânico. Porém, a resposta do organismo define como o processo irá se desenvolver e resolver, seja em poucas semanas e com reparação tecidual, seja com cronificação ou resolução incompleta do processo levando à ossificação e anquilose. Portanto, é fundamental que a mecanobiologia dos tendões e ligamentos seja compreendida, bem como a fisiopatologia das espondiloartrites. Nesta revisão, descrevemos detalhadamente as principais bases fisiopatológicas para as lesões entesíticas mecânicas e inflamatórias, axiais e periféricas.
Unitermos
Êntese. Entesopatia. Estresse mecânico. Fisiopatologia. Espondiloartrites.Correspondência: Dr. André Marun Lyrio, e-mail: [email protected]; Dr. Rodrigo Luppino, e-mail: [email protected].
Como citar este artigo: Lyrio AM, Luppino R. Fisiopatologia das entesopatias: aspectos mecânicos e inflamatórios (axial e periférico). Rev Paul Reumatol. 2020 out-dez;19(4):18-20. DOI: https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2020.19.4.18-20.
Os autores não contaram com apoio financeiro.
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