Investigação diagnóstica da hipertensão pulmonar
Resumo
A hipertensão pulmonar faz parte das manifestações de vasculopatia nas doenças reumatológicas por diversos mecanismos. É mais frequente na esclerose sistêmica, acometendo 12% dos pacientes e sendo atualmente a sua principal causa de morte. Também pode ser encontrada em pacientes com doença mista do tecido conjuntivo (DMTC) e lúpus eritematoso sistêmico (LES) e raramente em outras doenças reumatológicas.
O rastreamento não invasivo da hipertensão pulmonar com ecocardiograma deve ser realizado em todos os pacientes com esclerose sistêmica e DMTC e em pacientes com doenças reumatológicas e sinais e/ou sintomas de hipertensão pulmonar. O diagnóstico de hipertensão pulmonar é estabelecido por meio de realização de cateterismo cardíaco direito e medida direta das pressões nas câmaras cardíacas direitas e na artéria pulmonar.
A avaliação de outras patologias pulmonares, como pneumopatia intersticial (frequente na esclerose sistêmica e na DMTC) e tromboembolismo pulmonar (frequente no LES, em especial na associação com síndrome antifosfolípide), é importante neste grupo de pacientes para a classificação (isolada ou associada) e tratamento da hipertensão pulmonar.
Devido ao pior prognóstico da hipertensão pulmonar neste grupo de pacientes, o diagnóstico precoce e correto é fundamental para o início do tratamento e melhora de sua qualidade de vida e sobrevida.
Correspondência: Dr. Rogerio Souza, e-mail: [email protected].
Cite este artigo como: Seguro LPC, Souza R. Investigação diagnóstica da hipertensão pulmonar. Rev Paul Reumatol. 2014;13(2):17-23. DOI: https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2014.13.2.17-23.
Apoio financeiro: não contou com financiamento.
Conflito de interesses: nenhuma situação.
O conteúdo completo está disponível apenas para associados
Associe-se agora ou acesse sua conta se já for associado