Plasma rico em plaquetas (P.R.P.)
O uso do plasma rico em plaquetas (PRP) na bioengenharia é uma intervenção cada vez mais utilizada, com vários estudos clínicos sugerindo o seu uso em diversas áreas da medicina(1-4).
O PRP é uma concentração autóloga de plaquetas em um pequeno volume de plasma. As plaquetas possuem grânulos alfaplaquetários ricos em fatores de crescimento tecidual. Após a injeção do PRP em tecidos, haveria consequente liberação desses fatores de crescimento, além de proteínas bioativas que atraem células mesenquimais e que contribuiriam para regeneração tecidual(5). Em adição a este efeito, os grânulos liberados pelas plaquetas liberam fatores de crescimento que estimulam a cascata inflamatória(6).
As plaquetas são células anucleadas, de formato discoide e derivadas dos megacariócitos. São anucleadas e têm tamanho que varia de 1,5 a 3,0 micrômetros de diâmetro. Sua meia-vida ocorre em torno de 7 a 10 dias. Em condições fisiológicas, o revestimento endotelial, a síntese contínua de substâncias antitrombóticas e vasodilatadoras mantêm as plaquetas em estado “de repouso”. Entretanto, se ocorrer estímulo ou lesão endotelial, agentes trombogênicos são ativados para promover a adesão, ativação e agregação plaquetária, com o intuito de restabelecer a hemostasia(7,8). Uma vez ativadas, as plaquetas tornam-se achatadas, emitem pseudópodes e se agregam, liberando os grânulos alfaplaquetários(1-4,7,8).
Correspondência: Dr. José Carlos Nunes Tamashiro, e-mail: [email protected].
Cite este artigo como: Tamashiro JCN, Furtado RNV. Plasma rico em plaquetas (P.R.P.). Rev Paul Reumatol. 2015; 14(1):15-9. DOI: https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2015.14.1.15-19.
Apoio financeiro: não contou com financiamento.
Conflito de interesses: nenhuma situação.
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